POEMA
Amazonas,
expressão do meu viver.
Por: Joao
Lazaro Epifânio
Tu
és esplendor que fulguras,
Demonstra
teus ares num tom de alvura.
A
canção de tuas brenhas mais tenebrosas,
É
sentida no teu seio tão temido!
E
o barulho perene das águas, destemido.
Contrasta
com a sinfonia suave das aves fogosas.
O
cheiro fresco e inconfundível a contento
Das
árvores fagueiras beijadas pelo vento
E
os encantos e mistérios que encerras
Faz-te
grandioso, fascinante e cobiçado.
És
um cenário perfeito que foi esboçado
Para
abrigar e nutrir muitos seres e feras.
Envolvidos
e agasalhados em teu ventre
E
sobre as sombras de tuas árvores sempre,
Cantos,
vozes, ruídos e murmúrios!
São
por ti harmonizados em eterna sintonia,
Orquestrada
pelas inúmeras espécies em harmonia
Que
expressam sons melodiosos e augúrios.
Pasmem
todos com teus encantos,
Pois
encerras em teu seio maternal tantos,
Que
inebria a contemplação latente
E
fascina com tuas belezas numa avidez tamanha
Quem
observa a verdura da flora estranha
E
o sonoroso canto dos pássaros num ar contente.
És
farto de matas, água e seres,
Um
ambiente ainda com muitos afazeres.
O
rumor de suas águas embala os matos
Pelo
vai e vem das canoas
Parecendo
uma dança ou música que ecoa
Na
imensidão dos rios e lagos desfilam os barcos.
Os
povos são afeitos ao ritmo da floresta
Não
fogem a rotina, não contestam.
Aceitam
os assombros com brio
São
povos guerreiros que se acercam de paz
Protetores
do meio, destruidores jamais,
Adentram
as matas com sol, chuva ou frio.
Em
teu seio encontram seu quinhão:
São
frutas, sementes, raízes retiradas do chão,
Peixes
ou vegetais que supre os desejos.
Prodígios
da terra, plantas e seus verdores,
Os
povos na lida, mostram seus valores
No
esforço desmedido durante os ensejos.
Terra
de sonhos, de cores singelas,
És
fulgurante entre as mais belas!
Expressa
ternura, medo e terror.
Dita
o ritmo da vida dos teus inquilinos
Às
vezes abatida por instintos ferinos,
Mas
sempre desponta majestosa com vigor.
Amazonas
caboclo, mulato e pardo,
O
teu céu enfeitado de luzes enaltece o teu garbo
O
revoar dos pássaros de cores sutis.
Enfeitam
as tardes belas de tom dourado
Enquanto
se despe do manto azulado
E
repousa na noite de estrelas num clima feliz.
Exalto-te,
majestoso, pura expressão do viver,
Oxalá!
Teus encantos jamais fenecer,
Honrosa
de ares sereno em tua inocência
Estremece
quando sofre as cruéis ações
Quando
te ferem com a amarga função
De
transforma-te em devasta existência.
REFLEXOS
Ando nas asas do tempo,
Debruçado em sua mente,
Parecendo um brinquedo
Sem malícia e sem medo
Sinto e vida caminhar.
As vezes como cobaia,
Nessa odisseia triste;
Onde o pensamento insiste
Num instante te
encontrar...
Sendo assim não vou saber como estás;
Se sou apenas um
brinquedo Bis
E pra satisfazer seus medos,
Tenho sempre que voar.
E nessa odisseia louca
Quase tudo é virtual,
Mesmo sendo tão real...
E essa voz tão rouca
Que ecoa do seu lado;
É tão perto e tão distante;
São reflexos de um instante,
De tudo o que você fez;
E que repete outra vez...
O pensamento alado.
Sendo assim não vou saber como estás;
Se sou apenas um
brinquedo Bis
E pra satisfazer seus medos,
Tenho sempre que voar.
As vezes como cobaia,
Nessa odisseia triste;
Onde o pensamento insiste
Num instante te encontrar...
O Canto que
Encanta
O canto de quem canta encanta,
Encanta porque canta,
E o canto que encanta, encanta a
alma,
Encanta a vida, encanta e acalma.
O canto que encanta é o canto que
canta,
A voz doce do canto encanta,
O ambiente se enche de alegria,
Alegria que irradia.
O canto que canta encanta,
Porque quem canta encanta,
Pois, o canto é sublime na essência,
Diverte e suaviza a consciência.
O canto encanta até quem canta,
Porque quem canta encanta.
O canto é perfeito, é sincero,
Esse canto que tanto quero.
Encanta e canta o canto que canta,
Canta, canta e encanta,
O encanto é a cantiga do rio,
Das águas, do vento, o assobio.
( J.L.E.)
POESIA
CRÍTICA
Podia ser
assim? Seguindo ideologias, de quem subtrai sem pudor!
Ao algoz: pena. Ao oprimido: o amor.
É preciso
utopias que alimentem o viver, corromper é a regra, cartilha do poder.
Caminhos,
incertezas de um novo amanhecer, noite sombria, até quando você?
Destrói os
sonhos, fantasias e age com furor. Mesmo assim, em vagos instantes, credito na
força do amor.
Tempos
moderno, cálculos e guerras... se faz, apesar de ser um entre muitos ainda
acredito na paz!
Um novo
amanhecer, desperte as pessoas que se amam e coloque em seu peito a amor, amor
pra valer.
As mentes
embebidas de afeto mergulhem no lago do amor, pois onde ele estiver lá também
eu estou.
As mentes
mesquinhas subtraem sem pudor! Ao algoz: pena: ao oprimido: o amor, pois onde
ele estiver lá também eu estou.
Caminhos,
incertezas de um novo amanhecer, noites vazias, luzes ao longe, só é possível
vê, com os olhos do amor, pois onde ele estiver lá também eu estou...
POEMA
A luz dos seus olhos clareia minha
vida
Descanso minhas tristezas em seu doce
sorriso
Do toque de suas mãos fiz meu abrigo
Sua voz a canção que nina minha alma
Como navegando sobre a brisa do mar
Sinto seus beijos aos poucos me
dominar
Como um pássaro ao voar em sua
liberdade
Sinto-me em seus braços aconchegado
Morro a cada segundo que de ti fico
separado
Quando te encontro o sangue agita nas
veias
Coração bate com ternura
descompassada
Porque meus olhos estão vendo minha
querida
Fica mais um pouco minha adorada
princesa
Faz do seu coração minha eterna
morada
Porque em meu coração tu és minha
realeza.
O QUE É AMAR
Poema
Amar é o amor que perdura
É o fogo abrasando os anseios
Aguça o querer em nós
E leva a devaneios.
Es amor, es paixão,
Es loucura, es desejo,
Entre todas as mulheres,
É só você que vejo.
Teu amor é o que me faz viver,
Alimenta minha ‘alma
Nutre o meu corpo
E me faz crescer.
Pensar em você
É sublime, é felicidade.
É sentir dentro em mim:
Desejos profundos,
Amor e ardente saudade.
Contemplar o teu corpo,
Faz-me sentir no céu,
Há! Quem me dera, agora!
Provar os teus lábios de mel.
É delírio de ver teu corpo natural,
É encanto, desejos, sem fim.
Te mar é sentir emoções,
É sentir prazer em mim!
Amar é sentir teu corpo...
Que me faz encantar
Teu sorriso é magia,
Tua voz é ternura a me sussurrar.
Amar é abrir os olhos
E te ver ao acordar
Tocá-la, acariciar, sentir teu calor.
E olhar no teu olhar.
Autor:
J. L. E.
POEMA SINGELO
Ó, tu que incendeia-me: es bela,
Formosa como as estrelas no céu,
Singela como a Lua, numa linda
aquarela.
Es doce, es sublime, radiante de
sorrisos,
Esbelta, exalas o perfume das flores,
Tens no teu corpo a beleza dos
lírios.
Es tu, sempre tu, que afagas os
sonhos,
Num gesto de amor, fazendo nascer,
Um novo ser, com ares risonhos.
Ó diva amável, sem par, sem igual.
Encerras em teu corpo singelo,
Doçura, desejos de forma especial.
O sorriso! Há!... Que sorriso tu
tens!
Lindo, belo, irradiante, deslumbra,
Acalma, suaviza e faz bem.
É mister, contemplar tão linda que
es,
Do fundo d’alma, com toda atenção,
Admirar tudo, da cabeça aos pés.
Es tu, sempre tu, que abrasas o
desejo,
Dos sonhos mais lindos!
Es tu, sempre tu, que vejo.
Es a mais bela rosa do jardim,
Nasceu do encanto das fadas!
Na fértil terra do Reino Sem fim.
Semblante singelo, delicado, atesto,
Es tu, sempre tu, doce amada,
Que admiro e contemplo, confesso.
Autor: Joao L.
Epifanio
POEMA
Tens a luz das estrelas, o encanto
das águas,
Tua voz, melodia, suave e singela.
Fascina minha ‘alma, acalma e cala,
quando se revela.
Es canção, es doçura, es mistério, es
felicidade.
Es vida, es eterna, es fascinação, es
saudade.
Faz do teu coração minha eterna
marada.
Es princesa, minha realeza,
Só por amar-te minha adorada.
Teu sorriso encanta, teus olhos
clareiam,
Teu corpo, por mãos divina esculpido.
Teu rosto, um aspecto divino de
semblante suave,
Expressando um ar que acalma os
sentidos.
Em tua baca exala o perfume dos
sorrisos.
Teu corpo encerra a geografia
perfeita,
Com curvas suaves, onde tuas belas
mãos deslizam,
Quando se banha, quando se perfuma,
quando se veste,
Revelando o amor, a doçura, o encanto
das fadas.
Tens a pele suave, sedosa, singela,
sem igual,
É perfeita de um aspecto real,
Parte de um corpo escultural.
Tuas mãos, um lenço de dez pontas,
Macios, envolto em tua pele,
Que encerra-se encantos tantos.
Assim, es tu, adorável figura,
Cheia de Encantos e beleza,
Suavidade e formosura.
Em fim, es tu uma diva, criação
divina.
Seus olhos, duas estrelas,
Que iluminam as noites escuras.
Que belos, que formosos são.
Tua voz melodiosa e teus encantos
tantos,
São belos a todo o momento.
Compõem as constelações do
firmamento.
Autor: João Lazaro Epifânio
REFLEXOS
Ando nas asas do tempo,
Debruçado em sua mente,
Parecendo um brinquedo
Sem malícia e sem medo
Sinto e vida caminhar.
As vezes como cobaia,
Nessa odisseia triste;
Onde o pensamento insiste
Sendo assim não vou saber como estás;
Se sou apenas um
brinquedo Bis
E pra satisfazer seus medos,
Tenho sempre que voar.
E nessa odisseia louca
Quase tudo é virtual,
Mesmo sendo tão real...
E essa voz tão rouca
Que ecoa do seu lado;
É tão perto e tão distante;
São reflexos de um instante,
De tudo o que você fez;
E que repete outra vez...
O pensamento alado.
Sendo assim não vou saber como estás;
Se sou apenas um
brinquedo Bis
E pra satisfazer seus medos,
Tenho sempre que voar.
As vezes como cobaia,
Nessa odisseia triste;
Onde o pensamento insiste
Num instante te encontrar...
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