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segunda-feira, 7 de março de 2011

REVOLTA A AÇÃO DOS DITADORES NO MUNDO ÁRABE

As estruturas do mundo árabe sedimentadas pelos valores da religião islâmica, http://www.espacoacademico.wordpress.com/ criadas para dá sustentação aos governos evitando que estes se “contaminassem”com os valores do mundo cristão ou das religiões pagãs, ruíram neste começo de século XXI. Estamos passando por um momento histórico que há muito não ocorria.
 Os governos ditatoriais, de parte do mundo árabe, não tiveram a sensibilidade de perceber as transformações ocorridas em todos os campos da atuação humana, principalmnte nesse fim de século XX e por isso foram esmagados pela evolução dos processos científicos e tecnológicos e seus produtos, frutos do individualismo exacerbado, da disputa pela hegemonia mundial, do controle do mercado e do consumo, do monopólio econômico, cultural, bélico e, sobretudo do imperialismo, onde impera a lei da selva: “o mais forte sobrevive”, só que nesse caso, o mais forte é o que tem mais dinheiro e as armas mais sofisticadas.
 Esse momento histórico nos revela a trajetória de um povo que sempre passou por mudanças as custas de derramamento de sengue. Mudanças profundas alimentadas, muitas vezes, pela aversão de um povo para com outro povo,sentimento ainda entranhado nas relações estabelecidas entre os povos árabes e os não árabes e muitas vezes até entre eles próprios. São conflitos históricos que vem desde antes de Cristo e, que em função dos valores adotados por cada um desses povos, conforme lhes orienta a religião e as diferenças étnicas ou de linhagem, fatores que segundo a história sempre foram determinantes para alimentar o espírito revoluncionário ainda estão vivos em suas tradições. http://www.duplipensar.net/
 Historicamente os povos do Oriente Próximo, Ásia Menor e Norte da África passaram por sucessivas conquistas de outros povos, como os persas, gregos, os romanos, babilônios, os assírios, os árabes, ingleses, franceses, entre outros e, atualmente, os Estados Unidos.
Berço das civilizações, o  Oriente deixou um legado de extrema importância para a humanidade em todas aas áreas do conhecimento, seja na organização social, política, econômica, cultural mas as rivalidades tribais e religiosas, alimentadas mais tarde pelas potencias ocidentais perpetuou os conflitos entre aquele povo. A influencia ocidental na região, decorrente dos interesses econômicos, principalmente por causa do petróleo e de outras matérias prima drenadas para os países ricos, fez com os governos dos estados  islâmicos ou mulçumanos, deixasse de defender os interesses da população local, dividindo a riqueza entre a sociedade e passassem a defender apenas os interesses dos governos ocidentais.
Assim, a população acostumada a conflitos sangrentos e sem ter nada a perder, dessem inicio a um processo e revolta contra os governos autoritários, muitas vezes teocráticos e formados por oligarquias, defendidos e apoiados pelas potencias ocidentais que para disfarçar, diante do mundo o grande mau que causaram às suas antigas colônias, conquistadas a base das mais cruéis atrocidades,  procuram sair pela tangente, como se não  fora eles que agora dizem está do lado do povo, não tivesse sido os mesmos que deram inicio a essa onda de  revoltas na região.
O processo das sucessivas  conquistas fez surgir regimes fortes para conter as revoluções, esmagando os direitos civis da população e sufocando a democracia. Historicamente os povos da região foram submetidos por diversos dominadores que segundo o processo histórico, uma minoria com maior poder bélico e com armas mais sofisticadas dominavam uma maioria. Esse sistema imperialista, apos o século XV, tende a ser usado em beneficio dos europeus e a partir dos séculos XVIII, XIX e XX toma outros rumos, agora para servir as grandes potencias detentoras das tecnologias  que deram margem a produção ,industrial  e suas conseqüentes revoluçoes técnico – cientificas que foi acentuada ainda mais a partir do uso do petróleo para fornecimento de energia. Ai estar à grande importância do domínio da região pelas nações capitalistas: apoiar governos que defendessem seus interesses econômicos em troca de estabilidade e apoio bélico, de certa forma limitado, e colocando a população sob o jugo da servidão capitalista.
 Os impactos desse sistema fizeram surgir sentimentos de revoltas, mas sempre sufocadas pelas ideologias capitalistas. No momento em que essa dominação fugiu ao controle absoluto dos ditadores ou dos representantes do capitalismo, o povo, que nada tinham a perde começam a perceber que se não mudassem a forma de governar e promovessem a substituição dos donos do poder estariam abrindo mão de entrar para a história como revolucionários, deixando assim, para não quebrar a tradição, um legado para as gerações posteriores de que sem luta não há mudança e sem mudança não há transformação.  Portanto, a análise desse momento histórico de vê ser feita a partir do ponto de vista de cada uma das partes envolvidas e qualquer conclusão em defesa de uma ou outra classe é precipitada, vale o bom senso e os motivos de cada um dos envolvidos internamente, pois são eles os únicos conhecedores de suas causas, o que sentem e o que desejam segundo suas ideologias.

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