quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Politica: o lado cruel

As mudanças e as transformações ocorridas constantemente no mundo atual parecem não ter nenhum efeito sobre as instituições políticas, educacionais, culturais, entre outras. Os indicadores sociais que medem os índices de desenvolvimento humano são cada vez mais acentuados os aspectos negativos sobre os índices de desenvolvimento econômicohumano, educacional, distribuição de renda, entre outros, diante do descaso dos governos com as parcelas mais pobres da sociedade. Nesse contexto, tudo gira em torno da manutenção do poder político, levando a reboque instituições tão importantes, como a Saúde e a Educação, Segurança, Saneamento, etc, ambas caminham na mesma direção sobre a orientação das oligarquias. No período das “promessas e dos programas de humor ou mesmo das mentiras dissimuladas”, quer dizer, no período das campanhas políticas, tudo parece fácil, perfeitamente solucionável, simples de resolver, mas é somente para iludir as pessoas mais simples que, no caso são a maioria e, essa maioria, alienada pelos "coronéis corruptos", digo, os governos, são os que alimentam a continuidade dos políticos que querem se perpetuar no poder. Para isso usam de diversos artifícios no sentido de enganar os menos instruídos e até mesmos alguns que tem instrução, mas que estão sedentos pelo poder também. No jogo pelo poder vale tudo, os rivais tornam-se aliados, não importa o caráter, princípios, valores e a ética o que importa é se manter ou chegar ao poder seja de que forma for. Numa sociedade assim, onde tudo é permitido, onde os privilégios estão acima de qualquer outra coisa, acima dos interesses sociais, acima até da própria  lei feita por eles e para eles, sendo que a Constituição expressa que ela (a lei) é igual para todos, só não define quem são esses “todos”. A esperteza dos políticos é, inescrupulosamente expressa nos seus discursos e nas suas ações. Na época de campanha todos viram "santos", em seus discursos afirmam que fizeram isso aquilo e aquilo outro. Seus assuntos preferidos são Educação, Saúde, Segurança, Transporte e Trabalho. Agora, porque será que os governos, ou os políticos, não resolve de fato os problemas referentes a educação, saúde, segurança, etc? Imagine que uma educação de qualidade com professores valorizados, uma saúde que atendesse a todos  também com qualidade, segurança eficiente cidadão respeitado e reconhecida como tal, sistema de transporte eficiente qual seria o discursos que eles iriam apresentar? Quais assuntos seriam abordados nas campanhas politicas? O que iam falar? Que argumento iam usar para enganar as pessoas e fazer promessas? E as pessoas bem instruídas iam se submeter a alienação? Parece obvio que não. Nesse caso como iriam se perpetuar no poder? A grande maioria dos que gerenciam as principais instancias públicas (de governo), como secretários, chefes de órgãos públicos, são pessoas manipuláveis que seguem à risca as determinações de seus chefes, e são indicados politicamente sem competência técnica ou formação que os capacite para o exercício do cargo, atuam como “Marionetes”.  Dizem servir ao “povo”, os argumentos são o “povo”, o povo que os mantem no poder, o povo que paga seus impostos, o povo que sustenta os governos, que paga os gastos astronômicos das obras superfaturadas, frutos das campanhas politicas milionárias. Essa é parte da realidade em que vivem as sociedades dos países que tem forte tradição colonial, herança passada de geração em geração, que não deixam que o pais avance em direção a um desenvolvimento promissor, segue caminhando em ciclo. Uma sociedade com poucas perspectivas, todas as ações dos governos têm uma única finalidade, o voto, que é cobrado das pessoas de quatro em quatro anos.