Existe
uma frase que diz: “Mentes pequenas discutem pessoas, mentes medianas discutem
eventos, mentes grandes discutem ideias”, (autor desconhecido). Pode ser que
essa frase não se enquadre em várias situações, mas em muitos casos ela resume
muito bem o comportamento de muitas pessoas.
Analisando
alguns discursos políticos e suas práticas, observa-se que muitos se encantam com tais
discursos e com as práticas alienatórias dos corruptos, aproveitando-se da ignorância,
ingenuidade e boa-fé das pessoas se vestem de ovelhas, mas na verdade são lobos devoradores. A esses, inescrupulosos e corruptos, podemos acrescentar ainda as “mentes medíocres”,
insanas que não discutem nada, vivem sobre as sombras do mal. São mentes ridículas,
neuróticas, acometidas pelo mal da corrupção, da ganancia e do logro.
São
mentes que ajuntam multidões ávidas para convencer as pessoas a ajudarem a colocar
em prática suas ideias perversas, através de um discurso manipulador. São
pessoas que alimentam o mal em seus corações. Pessoas como Hitler, Nero,
Herodes e tantos outros que ficaram conhecidos na história por causa dos seus
planos diabólicos e hoje encontram muitos simpatizantes e adeptos de suas ideias medíocres.
Atualmente,
ainda se verifica a existência, apesar das experiências dos registros
históricos sobre o extermínio e o genocídio de milhões de pessoas, indivíduos com
mentes privilegiadamente medíocres e desumanas. São essas mentes mentirosas,
falsas, traidoras, infames e pervertidas que contribuem favoravelmente com as
grandes mazelas e obstáculos para o desenvolvimento da sociedade. São uma espécie
de câncer social.
São
ideias, ações e atitudes que surgem como formas mágicas para a solução dos
problemas do mundo, mas na verdade são responsáveis pelas catástrofes sociais: miséria,
pobreza, violência, guerras, intolerância, ódio, discriminação, racismo e que,
contribuem para o baixo índice do desenvolvimento humano, entre outros maus
igualmente nocivos a sociedade.
Constata-se
que o mundo atual está impregnado de “mentes pequenas”, que concorrem na contramão
do desenvolvimento intelectual, mas que tem muito efeito nas outras mentes, as
quais são propensas a incluir-se no projeto de manipulação da inescrupulosidade
das atitudes dos que se consideram “espertos” o suficiente para iludir.
É
notório o prazer estampado no semblante de quem cogita a trama do mal. Se expõe
ao ridículo para satisfazer o ego numa escala extrema de ações planejadas e premeditadas, vingança e
atitudes medíocres. Sua satisfação é enganar para se dá bem. Mas, e o que
pensam em receber como recompensa? Certamente o reconhecimento do mau pelo mal
que é corromper para fraudar, subverter e oprimir. Ou será que esperam receber
o bem praticando o mal? Talvez!
A
ganancia, a insensatez, a manipulação, a “compra ou a troca”, enfim, a prática
da maldade cega o ser humano e o impede que não veja o que os outros (as pessoas
de bem) veem. Muitos seres humanos parecem encarar as ações pífias como
deleite: debocham, riem, se regozijam, se encantam como se fossem absolutas...
O desprezo pelo outro satisfaz o ego dos medíocres, das “mentes pequenas”. Diante
de tudo isso, vale lembrar que todo ser humano nasce igual, mas o que o
transforma? Não seria o meio em que se desenvolveu? A frase bíblica, “Diga-me
com quem andas e te direi quem és!”. Se tornou clássica a nossos pais quando
eles queriam nos afastar da má influência das companhias.
Há
pessoas possuídas pelo mal e que tem um grande poder de sedução, pelo fato de
que dominar, oprimir, comandar e subjugar fascina as “mentes pequenas, isto é, medíocres”. Então disseminar
o ódio, a discórdia e pregar a violência proporciona prazer, maior do que fazer o bem, pois é próprio da
natureza humana. Portanto as mazelas do mundo foram criadas, disseminadas e
alimentadas pelo homem que, guiado pelo mal entregou sua alma para servir aos
caprichos do mal.