A
independência do Brasil foi
proclamada no dia 7 de
setembro do ano de 1822,
o que assegurou a emancipação da ex-colônia portuguesa. D. Pedro foi aclamado o
primeiro imperador do Brasil, com o título de D. Pedro I, sendo coroado no dia 1º de dezembro do mesmo ano.
Foram várias as causas da
Independência do Brasil. Como fatores principais destacamos o Bloqueio
Continental, a vinda da família real para o Brasil que o transformou em Reino Unido de Portugal e Algarves, a
abertura dos portos brasileiros às nações amigas, a Revolução Liberal do Porto que
pretendia derrubar a administração inglesa em Portugal, recolonizar o Brasil,
promover a volta de D. João VI e elaborar uma Constituição.
No Brasil a
situação era própria, a superação do pacto colonial interessava a principal classe
dominante que era a aristocracia agrária, que via nisso a possibilidade de se
ver livre definitivamente dos monopólios metropolitanos. No dia 7 de março de 1821, D. João anunciou sua
partida, e através de um decreto, atribuiu a D. Pedro a regência do Brasil.
Porém, a insistência das Cortes
para que D. Pedro voltasse a Portugal despertou atitudes de resistência no
Brasil. No dia 9 de janeiro de 1822, foi entregue ao Príncipe Regente uma
petição solicitando que não abandonasse o Brasil. Cedendo às pressões D. Pedro
respondeu: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou
pronto. Diga ao povo que fico. O Dia do Fico era mais um passo para a independência do Brasil.
No dia 7 de setembro de 1822, D. Pedro se
encontrava às margens do riacho Ipiranga em São Paulo, quando recebeu os
últimos decretos de Lisboa, um dos quais o sujeitava às autoridades das Cortes.
Essa atitude o conduziu a dizer que estavam cortados os laços que uniam o
Brasil a Portugal, daquele momento em diante, Independência ou Morte seria o lema de todos os brasileiros.
No dia 12 de outubro do mesmo ano, D. Pedro foi aclamado como o primeiro imperador do Brasil, com o
título de D. Pedro I.
No entanto, o episódio do 7 de
setembro não tem despertado, em toda nação no seu conjunto, o verdadeiro
significado que é o sentimento de liberdade, de amor à Pátria, de sentimento
cívico, de pertencimento à nação, de cumprimento do dever, longe de ser
ufanista, é formador de caráter, embora essas noções tenham ganhado novas
conotações. E isso está fazendo falta. Se não há uma relação direta pelo menos
indireta em que
somos forçosamente levados a pensar bem da Pátria, de forma crítica e
reflexiva, sobre o país que temos e o que queremos construir.
Passados mais de 5 séculos ainda não conquistamos a independência em quase nenhum de seus sentidos. As ações da elite para manter os privilégios tem sido a tônica do processo politico brasileiro. As principais mudanças de regime, de sistema politico, de concepções ideológicas entre outras ocorreram de cima para baixo. A independência e demais transformações ocorridas no Brasil foram arranjos entre as elites, sempre no sentido de alimentar a permanência, manter o jugo opressivo sobre a população que nunca teve uma participação expressiva nas principais decisões do país. Atualmente, vivemos uma das piores fases da nossa história, fruto da herança arcaica dos privilégios, da permissividade, da gatunagem exacerbada, do logro e dos atos desumanos de dominação e opressão.
Fonte pesquisada: Wikipédia, enciclopédia livre da internet.