quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Sem escrúpulos

No vice-versa da vida,
No caminhar da lida,
É bom ou ruim.
Embora se queira
Caminhar na ribeira
Não se sabe o fim.

Conquistas, derrotas
Assim é a rota,
Quem sabe o porvir?
Conhece as veredas?
Se na incerteza
Define onde ir.

Não penses que voa,
Teus atos ecoam
No espaço que estás,
São teus semelhantes
E por vários instantes
Seus sonhos desfazes.

Vida vazia
Que segue nas vias
Da fome feroz
E para saciá-la
Segue uma escala
Se tornando em algoz.

Ages nas trevas
Quantos atos encerras
Em trêmitos profundos?
Com os teus compassas
Nas mesmas trapaças
Na subtração de mundos.